19/05/2023 às 10h28min - Atualizada em 20/05/2023 às 00h00min

RFID: O que é como funciona essa tecnologia avançada

Etiqueta inteligente otimiza o controle de estoque de diversos setores e aumenta a produtividade nas empresas; Ecoboxes é pioneira neste sistema em caixas plásticas

SALA DA NOTÍCIA Daniela Nucci
Divulgação

Uma das formas mais tradicionais de identificar mercadorias nas empresas é por meio dos códigos de barras. Com o avanço da tecnologia, foi possível dar um passo além. Estamos falando das etiquetas RFID (Radio Frequency Idenfication), que usam a radiofrequência para rastrear objetos. Apesar de ter sido criada na década de 1940, só agora que diversos setores, como lojistas e empreendedores do setor comercial, estão em busca sobre essa tecnologia.

Segundo Ademir Bilha, engenheiro da Ecoboxes, empresa de embalagens plásticas pioneira na tecnologia RFID em suas caixas, a técnica dispensa o uso de etiquetas de código de barras e torna mais dinâmica e simples a identificação e o controle de estoque. Isso acontece porque sua tecnologia identifica diversos itens de uma vez e permite fazer leituras a uma distância maior.

“A RFID registra até 250 informações e controla o fluxo das caixas entre o centro de distribuição e o ponto de vendas, além de controlar o retorno do vasilhame ao centro de distribuição”, explica o engenheiro.  

De acordo com Bilha, a etiqueta RFID armazena informações para serem resgatadas de acordo com a necessidade de cada cliente. “Como a capacidade de armazenagem é alta, o usuário agiliza a integração e controle na movimentação de produtos com a diminuição drástica nos erros de inventário”, explica o especialista.

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Automação mostrou que quase 81% das mercadorias que circulam no País contam com código de barras. Um dos principais retornos está na gestão do negócio, pois 88% consideram que a tecnologia de identificação facilita a administração.

Portanto, se o uso dos códigos de barras tradicionais já surte grande efeito sobre a gestão logística, as etiquetas RFID têm tudo para otimizar o controle de estoque e aumentar a eficiência das empresas.

O que são etiquetas RFID e como funcionam

Etiquetas RFID (Radio Frequency Identification), também conhecidas por Identificação por Radiofrequência, são dispositivos de identificação e rastreamento que funcionam através de um pequeno sinal de radiofrequência.

Sua estrutura básica é bem simples: uma antena, responsável por captar informações, e um microchip, que é capaz de armazenar dados. Ambos são protegidos por um transponder, também conhecido como tag, composto por um material de plástico ou silicone, que pode ter diversos formatos.

Na logística das empresas, essa etiqueta proporciona um controle mais ágil e preciso do estoque e do processo de expedição. O que, consequentemente, contribui com toda a cadeia de suprimentos.

Para que serve a etiqueta RFID

A tecnologia RFID tem uma série de aplicações no mercado atual. No contexto das lojas online, a etiqueta RFID é usada para registrar, controlar e rastrear todos os produtos armazenados no estoque.

Tipos de etiquetas RFID

Existem três principais tipos de etiquetas RFID:

Etiqueta passiva

As etiquetas RFID passivas são as mais comuns devido à sua simplicidade. Elas não possuem bateria e alimentam seus circuitos através das ondas eletromagnéticas emitidas pela antena do leitor. Sendo assim, não podem iniciar nenhuma comunicação por conta própria e funcionam a curta distância, características essas que as tornam mais baratas e com maior vida útil.

 

Etiqueta semi passiva

O funcionamento deste tipo de identificador fica entre o passivo e ativo, pois apesar de possuir uma bateria, ela só serve para alimentar os circuitos internos e não para criar um novo sinal de radiofrequência para o leitor. É semelhante ao identificador passivo porque depende do sinal do leitor para se comunicar, mas possui alimentação interna como o identificador ativo.

 

Etiqueta ativa

A etiqueta ativa possui uma fonte de energia própria tanto para alimentar seu circuito quanto para fornecer a troca de informações. Esse tipo de funcionamento permite a realização de tarefas mais complexas, tem maior capacidade de armazenamento de dados e suporta componentes externos como sensores ou outros dispositivos semelhantes. Devido à maior complexidade, possui tamanho e custo mais elevados.


 
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