Conheça histórias de sucesso de mães e filhos que empreendem juntos

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A participação do empreendedorismo feminino vem crescendo no Brasil. De acordo com o SEBRAE, no terceiro trimestre de 2022, atingiu-se o recorde de mulheres que são donas de seus próprios negócios no País, ao todo são 10.344.858 mulheres. Ainda segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, os negócios familiares representam 90% das empresas abertas no Brasil.  

Afinal, a parceria entre mães e filhos dá certo? Para muitos, sim. Trabalhar junto com a família é uma oportunidade de aprender lições e compartilhar desafios e conquistas ao lado pessoas próximas.  

Mãe e filha que empreendem em lojas de doces juntas  

Deborah Cristina Bueno Murback Galdino, 41, é empresária e parceira da mãe, Tânia Cristina Bueno Murback, em cinco negócios focados em doces.  

A empresária abriu sua primeira loja em 2015 depois de um baque emocional. “Eu estava muito mal psicologicamente, e financeiramente também. Precisava de uma nova ocupação e uma fonte de renda”, conta Deborah.  

A grande incentivadora dela foi sua mãe, que mesmo sem largar a profissão de dentista, que atua até hoje, decidiu que empreenderia junto com a filha. E, daí para frente, a parceria foi tão boa que hoje elas já têm cinco lojas juntas. A última aquisição foi uma franquia da Nanica, rede de banofes da Holding SMZTO na cidade de Bauru, em São Paulo. “Já tínhamos quatro lojas dos segmentos de chocolates e minha mãe teve a ideia de investir na Nanica, eu confiei nela e resolvemos arriscar”, finaliza.  

Como as duas formam um bom time, a ideia foi um sucesso. Elas adoram trabalhar juntas e aproveitam mais o tempo que compartilham, conforme dividem as tarefas do dia a dia.   

Hoje, exatamente um ano depois da abertura da última unidade, Deborah nem considera deixar a mãe de lado no mundo dos negócios. “Estou grávida e tenho uma menina de nove anos. Quero passar pra ela todos esses ensinamentos da vida de empresária, que aprendi com a minha mãe ao meu lado sempre”, finaliza.  

Parceria de sucesso entre irmãos e mãe  

Tiago Dornelles, 31, advogado, sempre se interessou por vendas e teve vontade de empreender. Quando chegou a oportunidade, ele não teve dúvidas em chamar sua família para entrar junto no negócio. 

Eles escolheram abrir uma franquia do Nanica, rede de banofes da Holding SMZTO. “Como cliente, sempre adorei a rede e queria investir antes mesmo deles terem opção de ser franqueado. Quando chegou a chance, tive certeza”, conta o advogado.  

Tiago e os irmãos Leandro Dornelles, 45, Leonardo Dornelles, 38, e a mãe, Juçara Dornelles, 70, construíram uma grande parceria juntos. Abriram a primeira unidade da Nanica em outubro do ano passado, em Porto Alegre e, agora, acabam de inaugurar uma franquia da mesma marca em Gramado.  

Para o advogado, a grande diferença de empreender em família é a confiança. “Temos os mesmos propósitos e valores. Confiamos uns nos outros e por isso os negócios estão dando tão certo entre nós”, finaliza.   

Transformar sorrisos uniu mãe e filha  

 Alaíde Hernandez Galasso, 67, já era empresária, mas tinha vontade de mudar o nicho que empreendia. A filha, Renata Hernandez Galasso, 39, é dentista e as duas viram uma possibilidade de conciliar a formação de Renata com a experiência de Alaíde.  

As duas são paulistanas, e foram morar em Santa Catarina. Depois de alguns anos, decidiram abrir uma unidade da OrthoDontic, maior rede de ortodontia do Brasil. “Minha filha trabalhou em uma OrthoDontic, e acreditava que a empresa tinha muita facilidade em prospectar. Então decidimos que seria um bom negócio”, explica a empresária.  

A família toda resolveu se envolver no negócio. Alaíde comanda a gestão comercial e interface com a franqueadora, Renata na parte técnica e Rafael, também filho de Alaíde, trabalha no financeiro da empresa.  

 Para a empresária, ter a possibilidade de ter um negócio ao lado de seus filhos é um grande privilégio. “A experiência de trabalhar em família é a base da confiança mútua. Estamos unidos e sempre em busca de resultados na solidificação de um negócio próprio. É tudo muito compensador”, finaliza.