Estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio terão que desenvolver discussões acerca de possíveis ações para ampliar a cooperação entre países e instituições, visando resolver ou minorar questões como tráfico humano, crimes cibernéticos e cyberbullying. Durante a SIAC, os participantes atuarão como verdadeiros membros da Interpol - Organização Internacional de Polícia Criminal (em inglês: International Criminal Police Organization), que comemora 100 anos de cooperação policial internacional, em 2023.
“A tecnologia tem trazido muita inovação para o mundo e para as relações humanas. Porém, junto com os benefícios, temos visto crescer o número de atividades cibernéticas mal-intencionadas e indesejadas. Nosso objetivo é estimular os estudantes a fazerem uma reflexão sobre como utilizar a tecnologia no combate à criminalidade, além de proporcionar uma experiência que contribui para aguçar o pensamento crítico e a oratória dos estudantes”, destaca o professor de geografia e coordenador da SIAC, Márcio Rocha.
No programa, os estudantes fazem uma imersão no mundo diplomático. A partir de um tema, os alunos (intitulados “delegados”) representam um país e apresentam informações nas sessões, que acontecem durante os dias de comitê. Eles têm a oportunidade de atuar como verdadeiros diplomatas e se aproximam de assuntos com importância internacional. Ex-alunos também são convidados para fazer parte da mesa diretora.
Lucas Almeida Brandão, ex-aluno da unidade Contagem do Colégio Santo Agostinho, participou pela primeira vez da SIAC em 2016, e se encantou pelo projeto. “Sempre fui muito tímido e não falava em público. No primeiro comitê que participei, eu fiquei mais nos bastidores, ajudando o professor Márcio na organização. Mas vendo os debates aconteceram e o entusiasmo dos meus colegas, eu decidi que, dali em diante, eu participaria de todos”, conta. Em 2022, Lucas, já ex-aluno nesse ano, foi convidado para participar da SIAC como diretor do comitê da Unicef.
A participação ativa nos comitês diplomáticos promovidos pelo Colégio, despertaram em Lucas a vontade de cursar Relações Internacionais e, hoje, ele está no sétimo período do curso na Faculdade Ibmec. “Não apenas a SIAC em si, mas os modelos de simulação da ONU em geral, trazem possibilidades para os jovens começarem a debater, desenvolver um pensamento crítico, entender como o mundo funciona, romper barreiras, buscar novos conhecimentos, conhecer novas pessoas e milhares de outros benefícios. Eu aconselho a todos os estudantes a não perderem essa vivência. É uma oportunidade incrível, para a vida profissional e pessoal”, pontua.