13/06/2023 às 13h37min - Atualizada em 14/06/2023 às 00h00min

Proteção de dados: 83% das empresas de saúde devem aumentar os investimentos

Relatório MoVing The Future revela que ataque de hackers aumentou no Brasil, fazendo com que instituições invistam cada vez mais em LGPD na saúde

SALA DA NOTÍCIA Jéssie Ellen Costa Neves
Assessoria de Imprensa / Redação
Divulgação Pexels

Em vigor desde setembro de 2020, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) foi criada com o intuito de promover uma cultura de segurança da informação, fazendo com que o público tenha consciência ao compartilhar dados pessoais e obter privacidade. A lei também oferece confiança e liberdade para utilizar a internet de forma positiva.

 

A área da saúde lida com dados pessoais e sensíveis, o que torna imprescindível observar e cuidar de cada dado cedido pelo paciente durante sua jornada de cuidado. Dessa forma, a aplicação correta da LGPD no setor visa evitar danos e consequências ao titular e a instituição responsável pelo sigilo dos dados.  De acordo com dados da pesquisa TIC Saúde 2022, um em cada quatro estabelecimentos públicos de saúde possui política de segurança da informação. O percentual geral passou de 30% para 39% de 2021 para 2022, mas isso se deve aos estabelecimentos privados, onde 50% possuem medidas. 

 

Com o ataque de hackers, a média de incursões contra sistemas aumentou 46% no Brasil no segundo semestre de 2022, de acordo com o Checkpoint Research. A preocupação do paciente com o tratamento das informações também aumentou, o que poderia gerar um receio por parte da “abertura” do cadastro entre instituições, afirma o MoVing The Future, relatório da MV que tem o intuito de analisar informações sobre tecnologias e tendências que estão impactando o cenário da saúde em todas as esferas.

 

Diretor corporativo de tecnologia da MV, Andrey Abreu afirma a importância da LGPD na saúde. “A Lei Geral de Proteção de Dados ajuda a construir um ambiente protegido para as instituições e seus usuários, além de trazer mais credibilidade. Porém, não é um processo de adaptação e transição rápida: além da implantação da infraestrutura, é necessária uma mudança cultural por parte de toda a instituição.”

Atualmente, existem diversas empresas que auxiliam e dão suporte na coleta e no armazenamento correto de dados, conforme a lei.  A MV,  por exemplo, oferece soluções para a transformação digital na organização e o melhor controle das informações do paciente. Uma das ferramentas mais requisitadas para cuidar dos dados do paciente com eficácia é o Prontuário do Paciente Eletrônico (PEP MV).

O uso do PEP tornou-se fundamental desde o surgimento das primeiras versões da tecnologia, nos anos 1990,  transformando as instituições de saúde com inúmeras vantagens na prestação do atendimento, ao oferecer a segurança das informações do paciente para garantir o tratamento correto e adequado ao quadro clínico.

De acordo com o MoVing The Future, além dos incontáveis benefícios nas funcionalidades de registro para o paciente, o PEP MV também é uma ferramenta que gera maior segurança para o profissional de saúde. Gerando benefícios para os profissionais da saúde, para as instituições e para quem for atendido. 

Rhahyssa Sthefany Miranda Rocha, Supervisora de enfermagem e chefe socorrista do SAMU, comenta sobre os benefícios do PEP nas instituições. “Neste quesito, o PEP garante o acesso individualizado e rastreável e possui processos que atuam como barreiras de segurança, confidencialidade das informações de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 
 


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